segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Um raro exemplar
De Seis,
seis de cada.
Seis colheres,
Seis garfos,
Seis facas.
Uma colher
Em formato de ventre
Desses que recebe
Os filhos, os hóspedes
E que sabe acolher.
Colher de
Enredar, alcançar
Surpreender.
Colher de alimento,
Jardineira do tempo
Que aconchega
Do corpo e da alma
O melhor que a vida pode dar.
Um símbolo de familia
Que se criou e criou tantos.
e que como troféu,
Está à mostra, todos os dias
Em cima da mesa
Ou ao lado do prato
Sem que ninguém suspeite
- Lise
A colher do primeiro faqueiro agora inexistente, de Célia Lima de Sena, comprado em 1960.
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